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quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Alguém quer pizza?


O plenário do Conselho de Ética arquivou nesta quarta-feira (19) 11 ações contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) e 01 representação contra Arthur Virgílio (líder do PSDB) por manter em seu gabinete um funcionário que morava no exterior. O presidente do Conselho de Ética, Paulo Duque (PMDB-RJ), já havia rejeitado as denúncias, mas houve recurso ao plenário do colegiado. A oposição pretende agora recorrer ao plenário, mas os governistas argumentam que este recurso não está previsto no regimento.



As acusações tratam dos atos secretos e de uma gravação que ligaria Sarney a uma dessas decisões não publicadas, de supostas irregularidades na Fundação Sarney, de negócios de um neto do presidente do Senado com crédito consignado, de uma mansão que Sarney teria omitido de sua declaração à justiça eleitoral, de um assessor que teria usado o prestígio junto à Polícia Federal para obter informações privilegiadas para Fernando Sarney e da suposta ocultação de terras pelo presidente do Senado para não pagar tributo. Todas elas foram arquivadas pelo presidente do Conselho.


O principal argumento é que as acusações se baseavam em reportagens jornalísticas. Houve questionamento também sobre a legalidade das provas apresentadas, como a gravação, que faz parte de um processo que corre em segredo de justiça.

A julgar pelas discussões extremamente formais e de altíssimo nível no Senado brasileiro, como por exemplo: "Vossa Excelência é inferior à flor que o besouro rola", ou "Vossa Excelência se compara ao substrato do pó da bosta do cavalo do bandido" (engraçada essa história de usar Tratamento pra dizer que o cara é um FDP), nós podemos deduzir a competência e o comprometimento que esta Casa tem com a sociedade brasileira.

E o pior de tudo que o PT, que lutou tantos anos para alcançar a importância que hoje tem, foi o "fiel da balança" para decidir o destino dos acusados. E decidiu, decidiu por arquivar definitivamente as denúncias supracitadas. Apesar de alguns lampejos de sanidade de alguns políticos sérios, como Aloísio Mercadante, líder do partido no Senado, que chegou a colocar seu cargo à disposição, ou de Flávio Arns, que disse estar envergonhado do partido, cogitando inclusive sair do partido, infelizmente, e pra variar o resultado é sempe o mesmo: impunidade

Mas, depois de mais um dia estressante de muito trabalho no Senado, o mais importante não é o resultado da votação, e sim O SABOR DA PIZZA QUE NÓS NÃO VAMOS PROVAR, MAS INEVITAVELMENTE VAMOS TER QUE PAGAR!!!



Fontes e imagens: G1, uol e google.

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